Octafy traz três estratégias para empresas reduzirem riscos cibernéticos e acelerarem a recuperação de dados
Octafy informa que com o aumento dos ataques cibernéticos, organizações buscam soluções para proteger informações
O Brasil registrou um crescimento de 95% no volume de ataques cibernéticos no terceiro trimestre de 2024, segundo relatório da Check Point Research. As empresas no país enfrentam, em média, 2.766 tentativas semanais de invasão, o que coloca o Brasil como o país mais atacado da América Latina.
Além disso, o custo médio de uma violação de dados chegou a R$ 6,75 milhões, conforme levantamento da IBM. Quase metade desses incidentes envolvem dados armazenados em ambientes distribuídos, como nuvens públicas e híbridas, onde o controle operacional é mais complexo.
Esse cenário pressiona organizações de diferentes setores a repensarem suas estratégias de proteção de dados. Para Rafael Rech, CEO da Octafy, empresa especializada em infraestrutura de TI, limitar-se a backups tradicionais e políticas fragmentadas não é suficiente. “A velocidade dos ataques, a sofisticação dos invasores e a criticidade dos dados exigem abordagens mais robustas, integradas e orientadas à recuperação imediata”, afirma.
A seguir, o executivo elenca três medidas consideradas essenciais para empresas que buscam maior resiliência digital.
1. Implementar snapshots frequentes e inteligentes
Backups realizados apenas uma vez ao dia criam janelas longas de exposição. Em caso de incidente, a perda de dados pode comprometer operações inteiras. A alternativa é o uso de snapshots – cópias instantâneas do estado de sistemas, dados ou ambientes de TI – em intervalos curtos, que permitem restaurar ambientes com perdas mínimas e tempo de inatividade reduzido.
“A prática de realizar snapshots de alta frequência garante a restauração quase imediata de sistemas críticos, o que representa uma vantagem competitiva diante de falhas ou ataques”, explica Rech.
2. Adotar arquitetura zero trust na proteção de dados
A abordagem zero trust parte do princípio de que nenhum usuário ou sistema é confiável por padrão. Aplicada à gestão de dados, essa estratégia envolve controles rígidos de acesso, verificação contínua e isolamento de ambientes.
Um dos principais ganhos é a imutabilidade dos dados, ou seja, a capacidade de protegê-los contra alterações e exclusões não autorizadas. “Hoje existem recursos que impedem até mesmo administradores com credenciais elevadas de apagar ou modificar cópias de segurança. Isso adiciona uma camada importante de proteção contra ransomwares e falhas humanas”, observa o executivo.
3. Preparar um ambiente seguro para restauração imediata
A simples existência de backups não garante uma recuperação eficaz. É necessário contar com uma infraestrutura que permita restaurar dados de forma instantânea e segura, sem risco de perda de dados, reinfecção ou de novos comprometimentos.
Segundo Rech, a possibilidade de restaurar sistemas a partir de pontos de recuperação instantâneos , somada a políticas de monitoramento contínuo, permite restaurar sistemas com mais controle e visibilidade. “Monitorar a infraestrutura de forma proativa é essencial para promover uma operação estável e proteger os dados em um cenário cada vez mais hostil”, conclui.
Sobre a Octafy
Fundada em 2017, em Canoas (RS), a Octafy oferece soluções em infraestrutura em TI, banco de dados e outsourcing. Atua no Brasil e nos EUA, com clientes como LG, Lojas Colombo e Unimed. É parceira de Oracle, IBM e Pure Storage, com serviços estruturados em Cloud, Inteligência Artificial e Inteligência Coletiva.